Era Uma Vez...

No começo desse ano comecei a cumprir minhas metas de séries, uma delas é Once Upon A Time (Era uma vez). Sempre gostei de adaptações sobre contos de fadas, desde aqueles mas realistas como Fables (Bill Willingham) até os macabros como Branca dos Mortos e o Sete Zumbis (Abu Fobiya).

Da série em questão assisti até o capitulo cinco, então vou falar somente as minhas primeiras impressões e algumas expectativas, quando terminar a temporada escrevo uma resenha propriamente dita.

O mundo das fadas está em alegria, é o dia do tão esperado casamento da Branca de Neve com Principe Encantado (James), mas no final da cerimonia a Rainha Má que odeia Branca profundamente, recita um feitiço que impedirá a felicidade dos recém casados.

"Eu destruirei sua felicidade, nem que seja a última coisa que eu faça"

Rainha Má

Para cumprir sua promessa, realiza o pior feitiço que conhece, que destrói todo o mundo que vive e exilará todos em uma terra distante, todos perdem a memória e onde não existe "felizes para sempre". Porém ainda há uma esperança, a filha não nascida de Branca com o Príncipe conseguirá quebrar o feitiço quando completar 27 anos.

Emily uma mulher solitária, na noite do seu aniversário recebe a visita de Henry um menino desconhecido, que alega ser seu filho deixando para adoção e pede para que ele leve-o de volta à casa. 

Durante a viagem ele conta a história do lugar, Storybrook diz que é o exílio de todos os personagens dos contos de fada e pede sua ajuda para pois sua mãe adotiva, Regina a prefeita da cidade é na verdade a Rainha Má.

Como essa temática me fascina, espera muito da série mas me decepcionei com o primeiro contato. A motivação da Rainha Má é muito leviana e simples não me fez acreditar que ela pode destruir tudo que amava e conhecia apenas por odiar Branca. Espero que tenha algo mais que motive-a a se vingar.

As duas capricham no preto e na maquiagem

Também a atuação e caracterização da Lana Parrilla deixou a desejar, muito clichê e obvio, até agora apenas uma bruxa cega pela vingança, sem uma personalidade própria. Seu visual lembra muito o da Malévola, e quando está no mundo real mantém o visual "mal" lápis de olho preto e batom vermelho.

Esse tipo de vilão tem tudo para ser o mais carismático da série, mas esse rótulo vai para Rumpelstillskin. 

De longe meu personagem favorito na série, teve poucas cenas até agora, mas arrasou em todas e parece ser mais importante e saber mais do que aparenta. Ele me lembra muito o Grima Língua de Cobra dos Senhor dos Anéis. Não só o visual mas os trejeitos e poder de persuasão são características chaves para os dois personagens.

A obviabilidade permeia pela caracterização dos personagens no mundo real ficando bem claro com a Branca, uma pessoa delicada,

boa e sensível, professora de crianças que acredita no poder do amor. Suas roupas são extremamente conservadoras, com corte mais antigo que esconde grande parte do corpo Não estou dizendo que é errado alguém se vestir assim, mas não se caracteriza um personagem dessa maneira estereo
tipada, acho que se a personagem usasse roupas que mostram mais seu corpo e beleza não perderia a credibilidade nem a delicadeza dela.

Bom essas foram as minhas primeiras impressões e espero que a série me impressione e que não seja somente a briga do bem contra o mal.

Assistem essa série? Concordam comigo? Comentem sua opinião

Beijos até segunda